Não digas nada,
Deixa apenas os teus olhos falarem,
O teu corpo desliza na minha escrita,
A minha Alma hoje está tão calada,
Se as nossas bocas não beijarem,
Eu juro que a minha Alma grita.
Deixa o silêncio tomar conta de nós,
Esse teu charme já tomou conta de mim,
A tua boca é a culpa dos meus desejos,
O Mundo gira mas aqui estamos sós,
Liberdade ao nosso fogo e os beijos,
Sou a lava e tu o vulcão,
Serás minha já neste chão,
Se a tua mão deslizar sempre assim.
No silêncio a noite vai,
Nos segredos e no mistério,
Nesta fogueira dos prazeres,
Só ao alcance dos mais ousados,
Na cama o nosso corpo cai,
O trono do nosso império,
Nasce o dia numa serena calma,
Se na memória me esqueceres,
Na tua Alma,
Serei a vontade dos teus pecados!
De: Firmino César Gonçalves
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