sábado, 26 de abril de 2014
“OLHOS FECHADOS”!
Olhos fechados,
Deixo a alma livre,
Sem ver,
Sinto o teu olhar,
Inalo esse teu perfume,
Sinto a tua mão,
Na minha pele,
Um arrepio e um voar,
Longe do chão,
Tão perto do teu coração,
A tua voz leva-me,
Onde só a alma chega,
Sinto-me amarrado,
Mas livre no sentir,
Dás-me o teu beijo,
O meu corpo é fogo,
Tu és o meu desejo,
Deslizas no meu corpo trémulo,
Desarmas-me e amas-me,
Os meu olhos não vêm,
Mas minhas mãos crêem,
Sinto a tua boca cheia de paixão,
Escuto leve levemente a tua doçura,
O meu corpo pede loucura,
As minhas mãos querem ternura,
De olhos fechados,
Estou longe da escuridão,
As tuas mãos,
Levam-me ao paraíso,
A tua boca,
Faz do meu corpo um vulcão,
Sinto o teu sorriso malvado,
Tão belo que fico hipnotizado,
Sou um corpo em chama,
Só a tua voz é a minha calma,
Sou teu,
No coração e nesta cama,
Quero arder na tua fogueira,
Ser o lume que afasta a escuridão,
Que o fogo queime a noite inteira,
Pois é brilho eterno,
Na minha alma e coração.
De olhos fechados,
Vi e senti,
Muito mais do que conhecia,
Amei e fui amado,
Desejei e fui devorado,
A alma sentiu e o coração amou,
O corpo ardeu e a fome saciou,
Foi sonho ou segredo,
O que foi não importa,
Foi paixão o que aconteceu,
Mas o amor abriu a porta!
Original de: Firmino César Gonçalves
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