sábado, 11 de maio de 2013

“AS MINHAS JANELAS”!




Na minha cabeça existe uma Janela,
Daqui consigo ver o Mundo,
Os passos apressados,
Os sorrisos,
Os olhares baixos,
Talvez tristes,
Talvez amargurados,
Pelo peso que carregam,
Lágrimas presas para não perder a fé,
São guerreiros escondidos,
Parecem na rua perdidos,
Mas estão em plena luta,
A segurar a vida em pé.
Nos meus olhos brilha um alma,
Daqui eu olho o Mundo,
Com muito mais sentimento,
Vejo sorrisos dos loucos,
A tristeza de tantos normais,
Olhos de quem já desistiu,
Daquele brilho que é sonhar,
Desistem do coração aos poucos,
Dizem que amar é para loucos,
Que esse amor ninguém viu,
São ilusões dos poetas,
Para o coração enganar,
Da dureza que é viver.
Das minhas Janelas,
Da cabeça e da Alma,
Eu fujo deste gelo da vida,
O meu caminho não tem que ser na escuridão,
De dia eu vivo na janela da sensatez,
À noite deixo a alma voar,
Minha mente é livre,
Talvez um pouco perdida,
Viver é sorrir e chorar,
É dar a cara,
Nunca esconder,
Se hoje eu cair,
Amanhã irei de novo levantar,
Das minhas janelas,
Eu escuto o meu coração!


Original de: Firmino César Gonçalves

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