sábado, 9 de março de 2013
“A CARTA”!
Escrevi um carta sem destino,
Ficou guardada na minha alma,
Tem promessas de amor e felicidade,
Com abraços carícias e beijos,
E lindas declarações de amor,
Desenhei uma bela rua,
Um nosso cantinho,
Um jardim de flores perfumadas,
Na porta colei um pergaminho,
Para que todos pudessem ler,
Aqui vivem duas pessoas,
Duas almas apaixonadas.
Na carta deixei o meu perfume,
Para imaginares bem perto,
Não cheiro a rosas e nem jasmim,
O meu perfume é de amor e saudade,
Chega perto,
E sentirás todo o meu lume,
Sou flor rude do deserto,
Que precisa dessas mãos macias,
Que amaciem a minha alma,
Ensina-me amar de verdade.
Deixei cair uma lágrima no papel,
Que saibas tu que não era o sofrer,
Foi quando na minha alma,
Desenhei o teu sorriso,
O teu rir,
Por nada e sem razão,
Eu sou o deserto,
Tu és o paraíso,
Tu serás o Sol,
Que apagará toda a escuridão.
Todas as cartas têm despedida,
Com promessas de amor,
E confissões de saudade,
Que vão amar até a eternidade,
Eu despeço-me sem nada prometer,
Deixo a porta do coração aberta,
Quando vieres,
Vem com todo teu querer,
Com o teu sorriso e o teu abraço,
O pouco que te posso prometer,
Será eterno,
Enquanto houver cumplicidade!
Original de: Firmino César Gonçalves
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