Sai de mim amor Vadio,
Que incendeias toda a Alma,
Não me prendas mais nesse corpo do desejo,
Eu não consigo mais parar de o querer,
Sai de mim,
Pois eu não posso mais voar.
Sai de mim Amor Cruel,
És a tormenta dos meus loucos pensamentos,
És a fogueira do meu coração,
Sai de mim,
Pois ela nunca me vai Amar.
Sai de Amor Bandido,
Pois és a arma que assalta o meu viver,
Afasta a pólvora desta minha chama,
Esse sorriso tão belo e feiticeiro,
Sai de mim, sai de mim,
Porque de saudade eu vou chorar.
Sai de Amor Poeta,
Não me prendas nessas curvas da perdição,
E essa pele de seda macia,
Um dia vou deixar de te escrever,
E esse Amor vai ser lembrança,
Da noite, sem ver a luz do dia!
Original de: Firmino César Gonçalves
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