segunda-feira, 30 de agosto de 2010
A volta
Hoje vou falar de “A Volta”, não de a volta ao mundo de barco nem avião, nem da volta á França em bicicleta, falo daquele voltar de algum lugar, de uma viagem.
Uma viagem é sempre uma aprendizagem, um crescimento global, pois vamos conhecer novas culturas e tudo que rodeia esses locais, e se na viagem levarmos a emoção no coração então no retorno a casa jamais seremos os mesmos, deixaremos na volta muita coisa nossa no lugar, traremos muito mais e ainda acrescentamos a saudade que sentimos e com toda a certeza vem conosco.
Saí de S. Luís do Maranhão na segunda feira, lá ficou uma metade de mim, um coração dividido, metade veio forçado comigo, mas outra metade ficou lá, ficou com pessoas simplesmente excepcionais que conheci, ser recebido e tratado como fui nestes 17 dias é algo raro e marca para a vida inteira, trouxe comigo sorrisos e abraços únicos, trouxe lágrimas de saudade do que vivi com eles e do que ainda vou viver, trouxe uma família que hoje adopto como minha, trouxe amor, comigo veio a cultura dessa cidade, a música, a arquitectura, trouxe a alegria e suas tristezas, sou Português pés de chumbo mas dancei, brinquei feito criança, fui irmão, fui amigo, fui turista, cantei e emocionei-me a ouvir cantar, sorri com toda a alma como poucas vezes tinha feito, trago algo no coração que acredito durará a vida inteira, e tudo isso em metade do meu coração agora imaginem o que ficou guardado na outra metade que ficou em S. Luís!
Depois de chegar a Lisboa só consegui descrever tudo que sentia em uma frase que pus no TT e uma quadra, espero que gostem, pois esta é a metade do meu coração neste momento, um meio coração palpitante, cheio de amor, sem medo de gritar aos sete ventos o que o faz feliz e o quanto ama quem Ama!
“Saudade é quando o coração se reparte em dois lados e a Alma não sabe em qual dos lados ficou, Saudade é viver e Amar!”
De volta á cidade que me fez renascer
Mas metade do coração não veio comigo
Ficou com pessoas que fazem por o merecer
Hoje meu coração é do mundo, não vive num postigo.
Este meu texto é um obrigado a todas as pessoas que conheci em S. Luís por 17 dias maravilhosos que penso repetir mais breve possível, entre eles ressalvo Carlos Berg, Luís Lima, Jorge Reis, Célia Leite mas muito especialmente o meu plantar de girassóis vai para a maravilhosa família que me aturou e tratou com tanto carinho quem nem dá para descrever, só sentindo, a família Cajado (Sandra, Cajado, Jéh e Rafinha) e também um plantar de girassóis especial para alguém único e muito especial, a Sam, Amo-vos por tudo que são!
Um forte abraço e até já a todos!
Original de: Firmino César Gonçalves
Criado para o site Cultural http://sandracajado.com.br/
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