domingo, 21 de março de 2010

“ADEUS”


Adeus palavra cinzenta e triste
Que meus ouvidos choram ao escutar
No meu coração ela não existe
Pois de quem amo nada pode separar.

Devias ser palavra proibida
Pois tens um tão grande peso de eternidade
Deixas a nossa alma a sangrar e perdida
São tuas as amargas lágrimas da saudade.

Nada nos corta os laços no coração
Não será uma a palavra que tudo vai mudar
Na vida não existe uma varinha de condão
Que a dor de um adeus no peito possa apagar.

Ninguém ensina o nosso coração a perder
Ele jamais aceitará uma eterna despedida
Pois tudo um coração pode vencer
Mas nada cura o vazio e o rasgar dessa ferida.

A vós nunca direi um adeus meus Amigos
Em minha alma não quero essa dor marcada
Em mim jamais darei os sentimentos como perdidos
Vossa alegria no meu coração ficará guardada!

De vós guardarei o brilho do sorriso
Nunca será um adeus que o vai apagar
Na minha alma dele eu sempre preciso
Até já, pois sei que vão voltar!


Original de: Firmino César Gonçalves

Criado para o site Cultural http://sandracajado.com.br/

10 comentários:

ValériaC disse...

Amigo, que lindo o que você escreveu.
Adeus, que palavra mais triste...de dizer e de ouvir...machuca a alma...quero crer como você, no "até breve"...sempre.
Um grande abraço

Nadiavida disse...

Passando por aqui meu poetinha.... Sempre passo mas hj te deixo um beijo.... E aí, quinta tá longe????? hehehe!! Bjo de domingo!

Sandra Cajado disse...

Amo demais esse poeta amigo chamado César gonçalves.
E esse texto é fenomenal.
Bjos no coração.

Dulce Miller disse...

Que lindo, querido Cesar... é verdade, nada nos corta os laços no coração!

Um grande beijo e obrigada pelo comentário no meu poeminha!

Anónimo disse...

Eu te amo, meu amigo querido!!

BEijos no seu coração!!

Renata Barcelar disse...

Adeus é uma palavra cinza mesmo... cinza chumbo, de tão cinza que é.

Hélia Barbosa disse...

Que lindo que ficou esse blog, hein, amore...?

E como não amar uma pessoa como Cesar, que só faz bem aos nossos corações?

Amo também!

Beijos doces!

Anónimo disse...

Adeus é cintilição nebulosa, é uma lua branca sem brilho, é lágrima no coração. Nunca digo adeus. Mas já me disseram. E como dói, meu amigo poeta, luz das palavras sensíveis e amorosas. Que bacana, o teu poema! Beijão.

Glenda Dias disse...

...estar presente na ausência!

Dulce Miller disse...

Ficou lindo o blog, você merece amigo, parabéns!